Labic lança HASH, plataforma de análise do Enem

Em 2014, produzimos o Hash, uma aplicação que coleta, filtra (a partir de temáticas feitas em modelagem de dados) e divulga informações produzidas publicamente por cidadãos, imprensa e instituições públicas e privadas sobre o Enem no Twitter, Instagram e Facebook. É uma experiência pioneira, porque não impõe filtros humanos durante o tempo real das publicações. Coletamos, a cada 15 minutos, os dados e apresentamos na interface. É um trabalho experimental, aberto, que precisa ser aperfeiçoado. A metáfora da interface é a de ser um “jornal” online do Enem. Acreditamos que a passagem do “receptor passivo” para o “usuário ativo” requer a transformação também nas interfaces do que seja uma notícia relevante (cada vez reputada pela sua viralidade e remixabilidade). Estamos no fluxo dessas transformações, com muitos desafios e questões a lidar. O Hash será a base para o Labic construir a plataforma em conjunto com a Secretaria de Direitos Humanos.

http://hash.labic.net

 

LABIC LANÇA FERRAMENTA DE ANÁLISE POLÍTICA DAS‪#‎ELEIÇÕES2014‬

O Labic lança uma nova ferramenta de análise diária das conversações eleitorais no Facebook e Twitter voltados para estudiosos e profissionais que atuam no campo da comunicação política. O projeto vai até o final o segundo turno das eleições presidenciais. Até o final de outubro, o site vai ganhar novos serviços de geração de estatísticas. As análises e o desenvolvimento do app serão juntados, ao final, para a produção de um artigo científico do Laboratório. labic.net/eleicoes2014/

analise politica

Labic lança webaplicativo #EstadãoNaCopa


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Aplicativo #EstadãoNaCopa reúne tudo o que as pessoas estão falando no Twitter sobre o maior evento do futebol mundial, a Copa do Mundo. Filtre por personalidade, jogador, hashtag, cidades, estádios ou seleção.

O aplicativo coleta, em tempo real, no Twitter, os posts publicados sobre diferentes termos sobre a Copa do Mundo de 2014. A partir disso, são visualizados no aplicativo os tweets mais populares, separados em:

  • Hits: os conteúdos mais replicados de celebridades, jogadores e de hashtags sobre o Mundial de Futebol.
  • Cidades: as publicações no Twitter mais viralizadas nas sedes da Copa.
  • Seleções: os tweets com maior destaque de cada uma das seleções que disputam o torneio.

Esse trabalho foi possível graças à técnica de coleta, modelagem e análise de dados em redes complexas. Os tweets são coletados e filtrados a partir de uma biblioteca de termos associados a cada uma das seleções, jogadores e cidades. Um agradecimento especial ao esforço das turmas do Medialab/UFRJ e Cibercult (grupos de pesquisa que são nossas maiores influências teóricas), da Prospectar (pelo apoio no processo de produção), da Saleiro (pelo apoio na implantação do design) e do Institute for Scientific Interchange de Torino/Itália (pelo apoio no processo de coleta de dados), nossos grandes parceiros nesse trabalho complexo de jornalismo de dados feito pelo Labic.

A equipe é grande e forma exatamente dois times de futebol (e mais um time de salão, de fora). Fabio Goveia, Fábio Malini e Patrick Ciarelli coordenaram o desenvolvimento, respectivo, da modelagem de texto, da modelagem da imagem e do desenvolvimento tecnológico da aplicação. Marcus Leite, Willian Lopes, Andrei Bastos formaram um timaço para fazer todo o back end do app. Gabriel Herkenhoff, Allan Cancian, Nelson Reis, Marianne Malini, Priscilla Calmon, Lorena Regattieri, Rafael de Angeli, Priscila Belial, Vitor Simões e Jean Maycon, realizaram a árdua tarefa de modelar as palavras e visualizar os grafos. Verônica Haacke, Lia Carreira, Lucas Cypriano, Mateus Tassinari, Johanna Honorato, Vitor Almeida compuseram a atividade inovadora da análise em tempor real das imagens (o usuário terá a oportunidade de ver nascer um trabalho muito inovador nesse campo). Igor Van Der Put e Mario Zuany fizeram o belo trabalho do front end do aplicativo.

O aplicativo vai ser documentado. E, no seu devido tempo, liberado o código fonte, como manda o espírito livre do Labic.

Espalhe-o, gente!!! http://esportes.estadao.com.br/futebol/copa-do-mundo/estadao-na-copa/#

 

#GenocidioGuaraniKaiowá ou como a internet e a praça são a mesma coisa

download

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Sem muitas conversa. Segue a rede, até agora, das interações no Twitter associadas à hashtag #GenocidioGuaraniKaiowá. A tag ficou entre as mais tuitadas da terça. E mostra articulação social contra o ruralismo que mata em MS. Na imagem, aí embaixo, não dá para ver no detalhe os perfis mais retuitados  (não deu para tratar a imagem em curto espaço de tempo), mas no pdf aqui a visibilidade da rede é perfeita. Detalhe: é a rede só de Retweets. Se contarmos a quantidade de seguidores de cada um desses nós (perfis) que retuitam já dá para notar o estrago na imagem do governo de Dilma, que finge que o caso não existe. Até 23h40, somados, os tweets com a hashtag #GenocidioGuaraniKaiowá (com acento) mobilizavam mais de 15 mil perfis no Twitter.

 

Novo calendário acadêmico da Ufes

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Início das Aulas em:
Campus Goiabeiras, Maruípe e de Alegre: 20 de setembro de 2012
Campus São Mateus: 24 de setembro de 2012

2012/1 – Fim: 08 de novembro de 2012
2012/1 – Provas finais: de 08 a 16 de novembro de 2012

2012/2 – Início: 26 de novembro de 2012
2012/2 – Recesso final 2012 – Início recesso: 23 de dezembro de 2012
2012/2 – Recesso final 2012 – Final recesso: até 22 de janeiro de 2013
2012/2 – Fim: 26 de abril de 2013
2012/2 – Provas finais: de 29 de abril a 03 de maio de 2013

2013/1 – Início: 16 de maio de 2013

As redes sociais no twitter dos candidatos petista e tucano a Prefeitura de Vitória

Interessante a análise da Rede do Luiz Paulo Vellozo Lucas em comparação com a da Iriny Lopes no Twitter.
De 10 de agosto até hoje, @LpVellozo teve seu nome mencionado em 1811 Retweets, gerados por 118 perfis no Twitter, a partir de tweets publicados por 80 pessoas (número de bolinhas aí da figura).Em termos de tweets, recebeu 3221 tweets (37% de menções negativas).

Fiz o mesmo gráfico para a candidata do PT, Iriny Lopes. A rede dela produziu menos RTs: 1045. Contudo, eles foram gerados por 185 perfis no Twitter. A rede do LP sofre com a endogenia. A Iriny ganha na diversidade e na produção de associações (talvez porque tradicionalmente o PT tem uma militância na rede mais forte). Foram 3405 tweets mencionando a candidata (12% de menções negativas à sua imagem).

Algumas observações:
A rede do LP sofre, o que estou chamando, de forte “flodagen colaborativa” (vem da parte vermelha do gráfico do @LPVelozzo).E vai cedendo terreno a rede da Iriny, que se infiltra e faz um duplo movimento:

– Cria o efeito do “deixar pianinho”. Isso porque os perfis aliados à Rede Iriny que está dentro da rede tucana faz circular denúncias (verdadeiras), imagens e sátiras ao candidato LP. Sua equipe recua como se sentisse uma boxeada. E diminui a produção de relação social na rede. Estudos de rede mostram que aquele que floda acaba por ganhar interesse na rede. Por motivos puros: não se trata de trolagem – a produção gratuita de mensagens raivosas e ofensivas. Mas da permanente produção de verdade na rede do outro.

–  O ensimesmamento da rede tucana, o que provoca, de prima, uma baixa propagação da agenda temática de um candidato. O núcleo duro da rede tucana, como os fakes “amigos do Luiz Paulo” e “tucanosES”, acabam unindo-se aos perfis oficial para criar um ação narcísica de falar sobre si próprio (o candidato). E assim diminui o processo de produção de relação social na rede. De criação de empatia com usuários que ficam sempre ali de stalker observando o fluxo conversacional dos perfis.

Já na rede de tuiteiros que apoiam Iriny Lopes, a clusterização em torno do perfil da candidata do PT chama a atenção. É claro que nem sempre um RT é marcado por elogios. Ele pode vir antecedido de muita ironia e crítica. Mas é notório no gráfico o volume de relação social que a equipe da Iriny está gerando na rede.E isso vai criando um capital social. Que pode ser usado ou não pela candidata.

Destaca-se, em azul, a presença de uma rede “semi-tucana”, alimentada pelos RTS produzidos pelos fakes @es140, @trololori e @amigosdoLuizPaulo, que citam a Iriny Lopes. O esforço dessa rede é afirmar que a Iriny é uma candidata com pouca experiência administrativa e associada à gestão atual do PT na cidade (que é bem avaliada e, diga-se de passagem, é composta pelo grupo político do vice de LP, assim, é pouco compreensível essa estratégia). Curioso: a rede tucana na rede petista está sempre “dependente” da flodagem petista. É pouco inventivo. Verifiquei alguns tweets desses perfis tucanos na rede petista. E sempre é a mesma toada: denúncias contra a atual gestão na prefeitura e ataques ao compartilhamento das denúncias de improbidade de @LPVelozzo (feitos pelos petistas online).

Dá para notar o seguinte: todas as armas possíveis estão sendo produzidas pelas duas campanhas. Não há nenhum bom mocismo em ambos os lados. A situação é de confronto. E, se tudo indicar, o segundo turno vai ser ainda mais nervoso.

Mas não dá para fingir: a rede petista avança, do ponto de vista, da musculatura colaborativa. E os tucanos precisam se ligar. E reagir.

PS: segue os pdfs das redes tucana e petista. Baixando-os a visualização da imagem fica bem melhor. Você pode dar até zoom na imagem.

PS2: Os dados foram extraídos em Yourtwapperkeeper e visualizados no Gephi.

PS3: O tal vídeo de Edson Ribeiro (publicado pelo anônimo ciganolouco e pelo próprio candidato no Youtube), cheirando a bíblia para “não cheirar coicaína” faz um estrago na internet. São mais de 65 mil views. Na cidade, nem todo mundo viu horário eleitoral. Mas quase todo mundo o tal vídeo. Pode ter certeza, o impacto no voto vai acontecer.

 

Aproximando-se da fanpage da candidata do PT à prefeitura de Vitória

IrinyFanPage

 

A fanpage da candidata do PT a Prefeitura de Vitória, Iriny Lopes, também é marcada por interação baseada mais em likes do que comentários. De 5 mil fãs, apenas 306 participam da campanha (isso desde 23 de agosto, quando extrai os dados). Mas 1300 pessoas estão falando da Iriny, número 4 vezes maior do que na fanpage de Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB). Como sabemos, toda fanpage serve para catalizar um trabalho cooperativo, em que o fã pode publicar material de interesse do “ídolo” dentro da fanpage. Quanto mais posts de fãs, mais atuante fica a fanpage. E essa atuação, em geral, encoraja mais pessoas a publicar/comentar material novo na fanpage. A fanpage de Iriny possui 92% de curtidores. E 8% de comentaristas.  O que demonstra que a página ainda é bastante top-down.

Em relação ao seu adversário Luiz Paulo Vellozo Lucas, Iriny possui uma rede mais heterogênea e clusterizada, embora, no Facebook, as redes locais se comportem de modo mais fechado mesmo, formando quase sempre um grande grupão. Por motivo simples: as pessoas que conformam a rede da Iriny são amigas no FB. Assim os perfis estão bastante unidos. De qualquer modo, a rede Iriny está mais agitada. A turma da campanha está mais ativa online.

Mas vale a crítica: a atividade dos militantes do PT ainda se reduz a curtição de posts na fanpage; esta continua sendo posicionada como um “blog dentro do Facebook”, no lugar de um espaço de articulação da militância.

Segue o arquivo pdf para que você veja a imagem no detalhe. No gráfico, trabalhei os filtros de modularidade (comunidades) e de Autoridades da rede. Usei o NodeXL para extrair os dados. E o Gephi para visualizar.

PS: falta a campanha a netiqueta que está sendo utilizada este ano pelas assessorias: indicar os conteúdos produzidos pela #assessoria e aqueles escritos pelo candidato nas redes sociais. Aliás, netiqueta que vale para todos.

PS2: olhe com mais zelo para a imagem e responda com quem ela se parece.