A influência das redes sociais na política

enhanced-buzz-18806-1296499379-18

Já é mais do que sabido que os conteúdos que circulam nas redes sociais influenciam nossas decisões. Na hora do voto não é diferente. A política tem se transformado depois que as pessoas começaram a utilizar seu tempo livre para opinar no espaço público virtual. Assim, a rede não apenas se firma como plataforma de mobilização social, como ainda se torna o lugar da própria produção da política.Os Slides, feitos no Prezi por Natalia Albañil, acabam por tematizar essas transformações.

O viral e o orkut nas eleições 2010

No Brasil, pelo o que estou pesquisando, as eleições serão marcadas pelo viral. Nada de Orkut, nada de Facebook, nada de Twitter. O que vai bombar e decidir o voto será, em primeiro lugar, o viral. Junto dele as estratégias de marketing de guerrilha. O viral trará toda a cultura do humor nacional, que é o que manda na internet no Brasil – só ver os milhares de virais já assistidos no país, do “funk de não sei quem” aos personagens bizarros que se tornam célebres no youtube.

O viral tem um componente complicado: o anonimato (como todo mundo sabe, o anonimato sacode a internet, mas é visto por muito como algo covarde). Mas faz parte de sua cultura. O anonimato pode gerar um duplo movimento, o de trolagens e boatarias; ou de adesão colorida, por outro. A trolagem (espalhamento de comportamentos fraticidas, facistas, de má educação) pode fazer forte o candidato que é detonado pelo boato, pois que o vitimiza, tornando-se, portanto, injustiçado e objeto de má fé. Mas o efeito pior é do candidato que o troll busca defender, que, rapidamente,  acusado de estimular a boataria, passa a impressão que é um cara sem ética. Candidato bom age rápido quando é trolado: cria um blog somente para responder a rumores. E leva a melhor. Continue reading