O futuros dos mídias

O jornal El Pais, em seu formato digital, publicou um especial sobre o futuro da indústria da informação após as transformações produzidas pela Internet. O material, embora curto, é ótimo. Mostra e indica caminhos para os barões da mídia. Vamos a eles:Sobre o modelo de negócio das empresas de comunicação:

– o futuro dos mídias passar por criar ambientes abertos para que o desejo dos usuários (de produzir suas notícias) seja suprido. Os usuários (leitores) não querem só receber informação, quer criá-las.

– a publicidade vai ter de evitar interferir na notícia (até graficamente).

Sobre as mutações do público:

– a história começa depois da notícia. A notícia é somente um ponto de partida para o debate e reação dos usuários da Web. Assim, a história acontece depois, e não antes (como era antes).

– A audiência é global. Cada vez mais…

– "Toda vez que morre um leitor da imprensa escrita, não é substituído por um outro". Logo, o leitor de impresso está se escasseando, mas vagarosamente. Alguém lembra do telegrama. Não existe mais. Morreu devagarzinho, devagarzinho.

– Uma saída possível: Há um jornal londrino on line que vai abrir uma seção chamada Comment is free. Serão 200 leitores que opinarão sobre assuntos, postar resenhas de livros, críticas de cinemas… É uma ótima: selecione leitores e o transforme em fontes de informação.

Sobre as mutações tecnológicas:

– Os conteúdos precisam ser cada vez mais instantâneos. Por quê? O leitor web só fica 3 minutos em um jornal digital. Logo, tudo precisa ser rápido.

– Ter mais espaços em que haja transmissão wi-fi.

– Se preparar para a TV Digital.

Há ainda opinião de especialistas sobre como a mídia deve sobreviver no espaço liso e contínuo da web. Muito legal. É bom saber como o capital está se organizando.

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