No site do MST – muito informativo, diga-se de passagem, há um conjunto de notícias que nunca lemos nos grandes mídias. Elas mostram a violência cotidiana que passam aqueles sujeitos que lutam por terra em terras tupiniquins. Até criança não escapa das humilhações de uma sociedade que trata movimento social como caso de polícia, e não de política.
22/03/2006 – Ontem pela manhã, seis policiais fortemente armados e o delegado Rudimar de Freitas Rosales invadiram a sede da Associação de Mulheres Trabalhadoras Rurais do Rio Grande do Sul, em Passo Fundo. Eles arrombaram o portão da casa e, sem se identificar, encurralaram sete mulheres e uma criança na cozinha.
Para dar os méritos ao governo federal: ano passado o governo cumpriu as metas de assentamento. Nao é só com polícia que esses movimentos são tratados.
eu lembro q ano passado teve uma polêmica em torno do cálculo das familias assentadas… o governo dizia q cumpriu mas o mst dizia q nao
de qualquer jeito se cumpriu ainda não foi do jeito q o mst queria, enfrentando os grandes latifundios e sim atraves de terras devolutas ou localizadas em locais distantes ou com terra de pouca qualidade
mas nos fim da contas eles cao acabar apoiando a reeleiçao do lula. Dos males o menor…
Acho que sim… O MST foca sua ação bem menos contra invasões de prédios federais e cada vez mais no confronto com os governos estaduais.
Este ano parece que o governo vai chegar nas 400 mil famílias assentadas. Uma meta proposta pelo próprio MST em 2002, nas vésperas, da posse.
Isto significa que o próprio MST vai ter de se realinhar. Se as famílias passam ser assentadas, o movimento de massa vai minguando e entra em refluxo.
Não vimos nos quatros anos do governo nenhuma manifestação de massa.
Claro… o MST muito mais inteligente que setores da esquerda do PT e do PSOL – não entra na onda da direita de se opôr ao governo para ser do contra em si.
O orçamento do Rosseto triplicou em três anos.
Talvez a grande questão é dimninuir a grana do orçamento do agrobusiness para deslocar para investimentos nos assentadas, embora, tb isto vem acontencendo, através do investimento recorde em agricultra familiar, já na ordem dos 5 bilhões.
No governo FHC era um décimo disto.
As coisas parecem ficar cada vez mais polarizadas… né?