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Crônica de uma vida no Twitter
Não dá para deixar de concordar com a crônica, redigida por SHANE NICKERSON, das fases que vivemos no Twitter. São 46 fases até… leia lá.
o dilema da mídia colaborativa
60% dos usuários não confiam nas informações que são publicadas nas redes sociais. É o que garante o artigo O dilema da mídia colaborativa, publicado na Revista Época (2007).
Questão: por que a imprensa insiste em ler as redes sociais como imprensa?
uma nova ecologia midiática
Para quem curte o debate sobre a reestruturação midiática contemporânea, vale à pena uma reflexão sobre esse diagrama abaixo (construído por John Hiler), que mostra o forte hibridismo (ou simbiose, como é afirmado) entre a atividade jornalística e a interatividade com o leitor/usuário. A tese é conhecida: as redes sociais e os blogs alargariam o campo jornalístico, difundido e debatendo as histórias que circulam no mainstream midiático.
Contudo, há também um trabalho autônomo de jornalismo: reportagens testemunhais, checagem de informações divulgadas pela imprensa e análises em geral.
Mas o importante é a simbiose mostrado no diagrama. No centro, os jornalistas de diferentes veículos. Estes continuam atuando de forma clássica: cultivar fontes, que lhe oferecem informações e histórias. Na base, novos ecossistemas de comunicação, marcados por veículos impulsores de idéias e notícias. Esses canais são, na verdade, novos circuitos de difusão, como comunidades de conversação e relacionamento (orkut, facebook, msn etc), sites de notícias colaborativas, mídias pessoais (como blogs) e redes sociais de trocas p2p (bittorrent, youtube etc).
Essas informações, processadas por jornalistas, acabam retornando para o público na forma de histórias. Essa retroalimentação contínua constitui a própria base do ecossistema da mídia online.
Crítica às redes sociais
Redes antisociais: a pior idéia da internet? – É o título do artigo de Juan Freire que promove uma crítica muitíssimo inteligente às redes sociais que se estruturam a partir da lógica de “ambientes controlados”, como é o Orkut, o Facebook etc. Freire ecoa as idéias de Adam Greenfield, que faz campanha contra as arquiteturas dessas redes sociais controladas.
Via: Soitu.es, por Juan Freire