A #ondaverde, #br45il e #dilma13: quem venceu na internet?

Publicado na Revista Global.

Quando acabou o primeiro turno das eleições presidenciais de 2010, uma febre geral contaminou a internet e o país. @Marina_Silva (PV) – a grande vencedora na web brasileira – recebeu quase 20 milhões de votos e empurrou uma eleição, quase ganha pelo PT, para o segundo turno. Logo de início, todo uma comemoração tucana ocorria na rede. Afinal, José Serra (PSDB) foi o que mais se beneficiou com a votação expressiva da senadora pelo Acre. O movimento mais nítido na internet se dava no site Twitter, com a emergência do levante digital #dilmanao. De outro lado, a hashtag #ondaverde (um link que armazena tudo que foi publicado sobre um assunto, no caso, ondaverde) explodia de felicidade, com milhares de usuários relatando o papel que tiveram ao colocar pautas que estavam deslocadas nas candidaturas de Serra e Dilma Roussef (PT). E repetiam o bordão de Marina: “Não vamos deixar a #ondaverde se tornar uma #ondapolitiqueira no segundo turno, por favor”.

Enquanto verdes e tucanos comemoravam, o clima, entre os partidários petistas, era de 2×2, depois de estarem ganhando, fácil, de 2 a 0. Algumas teses sobre o porquê da quantidade de votos de Marina rapidamente se espalhavam; a principal delas: Marina recebeu votos volumosos daqueles que se influenciaram pela circulação na internet de informações difamatórias sobre Dilma. Assim, pelo raciocínio lógico, o ativismo da campanha online de Dilma vacilou e foi trolada, como diz na linguagem internet, quando certo site/pessoa sofre ataques de difamadores e caluniadores, geralmente de gente inexpressiva. Aprofundando ainda mais essa lógica, a conclusão seria breve: surgia no Brasil um novo tipo de conservadorismo, o religioso pentecostal – a religião dos mais pobres, diga-se de passagem.
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Genealogia da internet: convergência e web 1.0

Na terceira aula sobre a genealogia da web, chegamos a processo de transformação da internet em uma grande rede de usuários, mais do que de especialista e cientistas de informação e informática.
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Aqueles que se interessar, o conteúdo do slide foi comentado em aula abaixo (começa com 15 minutos):


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a história da internet (a influência da contracultura)

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Dando continuidade ao debate, ocorrido na disciplina de Cibercultura, apresento agumas observações sobre a genealogia da internet, agora explorando toda influência da contracultura nos valores trazidos pela interconexão de computadores conseguida pela big science.
Com forte influência do mundo pós-68, a juventude metropolitana norte-americana fez ecoar seu grito de liberdade pelo mundo à fora. O resultado foi a transformação da utopia de liberdade e comunitarismo no próprio fim da internet.
Quem quiser acompanar a aula, em vídeo, só clicar no meu canal do justin.tv.

Midialivrismo e Coletivos de jornalismo independente no ES

Num trabalho de ótima qualidade, os alunos da minha disciplina de jornalismo online conseguiram produzir coletivos de jornalismo independente multimídia. São 10 coletivos. 10 reportagens multimídia.Todas produzidas a partir do software de publicação automática wordpress. Acabaram por criar seus próprios veículos (que são jornal, tv, rádio e fotografia, ao mesmo tempo),ao invés de produzir um “jornal laboratório” no velho modelo um patrão-operário. Os alunos customizaram seus veículos, com apoio fundamental do Eduardo Lucas, Marcelo Daigo e Yuri Santos. E o resultado ficou muito bom: Coletivo Nômade, Coletivo Ao Vivo, Coletivo Bolha, Coletivo DeRaízes, Coletivo Baú de Vento, Coletivo Distúrbios, Coletivo Pauta Capixaba, Coletivo Pensamento Sustentável, Coletivo Mulher Mulher e Coletivo Vc Saudável.

Agora é dar continuidade e radicalizar o midialivrismo, afinal, “nós somos a mídia”.