Site armazena vídeos dos Beatles que circulam na internet. Para quem é desesperado pela banda, o website é uma ótima referência. O legal dele é que se dedica a publicar as diferentes apropriações, na rede, do som da banda inglesa. Há vídeos raros, de covers e até de fãs tocando os caras.
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Copyfight, biblioteca da cultura livre.
Em tempos de debates quentes sobre políticas culturais e democratização do acesso ao conhecimento”, termo que nova ministra da cultura não curte muito, um ótimo link com textos básicos sobre cultura livre. Trata do Copyfight, biblioteca da cultura livre.
“Painel de controle”, um ebook sobre controle, imagem e tecnologia
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“Pocos reconocen realmente que el ordenador no nació
de la era de la información sino de la era del espectáculo” (Alex Galloway)
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Um boa referência para quem curte estudar imagem e sociedade do controle é o ebook “Painel de controle”, em espanhol. O blog dessa turma que produziu o livro também é bem interessante. Li o artigo sobre Videovigilância como gênero, uma reflexão sobre o uso das imagens de videomonotaramento na produção de ficção e na participação do universo midiático. E também a ótima entrevista dessa turma com o Alex Galloway (galloway@nyu.edu). Um bom momento desse ping pong: Galloway faz crítica aberta a Barábasi. Traduçãozinha (bem livre mesmo):
Por que Barabási tem tantos desejos de proibir a organização rizomática? Qual é a forma arquitetônica do poder e como a afirmação de Barabási ajuda a naturalizar esse poder? No final, sou levado a perguntar não qual rede temos, mas qual rede desejamos. Há uma certa retórica ingênua em torno da liberação das redes, a antihierarquia, “a informação quer ser livre” e todas essas coisas. Mas Barábasi indica é o contrário disso: não queremos que as redes sejam livres gastamos toda a energia em aboli-las através de uma avalanche de reorganização retrógradas, piramidal. A partir disso, então o problema principal, para utilizar uma terminologia psicoanalítica, é que as novas mídias são fundamentalmente sádicas, quando de fato as tratamos como se fossem masoquistas. Este é o problema fundamental do desejo hoje. Mas, para além deste método clássico de “crítica da ideologia”, também noto que Barabási oferece uma resposta muito reacionária a uma pergunta muito progressista. Não é bastante conveniente que esta nova tecnologia se pareça com as redes corporativas ou inclusive monárquicas descentralizadas e centralizada de outrora? De novo me parece que este enfoque carece totalmente de imaginação. No lugar disso, eu coloco a seguinte pergunta: Como pode a rede distribuída, em si, oferecer uma forma nova de organização e controle, sem recorrer aos anacrônicos (mas familiares) diagramas? Responder a esta pergunta significaria encarar de maneira direta a essência sádica das novas mídias. Mas Barabási responde a esta pergunta com um gesto de desdém: o que se acreditava ser um rizoma é de fato uma árvore! Quanto mais ratificada se vê essa sua afirmação nos estudos de teoria dos grafos e modelos matemáticos, mais ela se reduz a uma pura projeção de fantasia. No lugar disso necessitamos de anti-histórias totalmente novas da tecnologia, histórias da tecnologia desde o olho do furacão.