Discurso do Gil sobre cultura kacker

O apoio do ministro Gilbero Gil à cultura hacker, durante o Congresso Global de Internet, repercutiu na blogosfera mundial. Gil defendeu que a ética hacker produziu as maiores inovações na produção das tecnologias digitais e que a dimensão contracultural das redes deveria ser estimulada por governos que busquem a socialização da cultura e do conhecimento. Não foi a primeira vez que Gil defendeu o modus operandi hacker, em 2004, na USP, havia se declarado um hacker.

Na rede, há a íntegra do discurso de Barcelona:

Chegamos aqui porque militantes da contracultura passaram a ver no computador um instrumento revolucionário de transformação social e cultural. Ou seja, o que vemos hoje no mundo, na dimensão informática, digital, tem seu ponto de partida no movimento libertário da contracultura. Nada mais natural, portanto, dessa perspectiva político-cultural, do que a movimentação em favor do software livre, da inclusão digital, de uma política pública de banda larga, dos instrumentos de realização das redes virtuais e remotas, da aceleração e multiplicação de trocas e das formas mais intensas, mais radicais, mais inovadoras de exercício de liberdade de pensamento, de expressão e de criação. 

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