Via microsiervos, vejo vídeo do Escapista, que cria narrativas multimídia com o uso recursivo de fotografias e músicas para lá de interessantes. É uma forma muito autoral na lógica da cultura digital trash.
[vimeo=http://vimeo.com/1131988]
Via microsiervos, vejo vídeo do Escapista, que cria narrativas multimídia com o uso recursivo de fotografias e músicas para lá de interessantes. É uma forma muito autoral na lógica da cultura digital trash.
[vimeo=http://vimeo.com/1131988]
Pode interessar a muitos, é o concurso universitário da CNN.
Inscrições: dia 24 de março a dia 29 de junho de 2009.
Tema: “O uso da tecnologia no desenvolvimento social’.
A novidade de 2009 é que o estudante poderá enviar o vídeo de até 2 minutos pelo YouTube, sendo que ele poderá produzir quantas matérias quiser. O concurso é válido somente para estudantes de jornalismo.O ganhador conhecerá os estúdios da CNN International, além de ter sua matéria exibida pelo canal.
Mais informações, acesso o blog do concurso.
Palestra de Jose L. Orihuella ministrada no último dia 16 de abril, em Quito. Tema: como as pessoas estão se tornando narradores dos próprios fatos que presenciam mais do que testemunhas oculares da história.
Nessa crise do jornal, ouvimos explicações absurdas, como aquela que afirma que os jovens não lêem jornais porque, em geral, não lêem mais. Ora hoje os jovens lêem e escrevem mais do que nunca. O problema é que escrevem e lêem em outros lugares.
Cabe ao jornalismo escrever numa linguagem mais próxima às pessoas, mais ligado ao cotidiano das pessoas.
Acho importante essa análise do Orihuella, seu esforço de demonstrar essa transição de testemunha à narradores. Ele começa sua análise ao mostrar centenas de pessoas capturando imagens, através de aparelhos celulares, da festa de posse do Obama.
[youtube=[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=FigkC2IEbHc&hl=pt-br&fs=1]]
Saiu, enfim, o primeiro especial de jornalismo online capixaba. Especial sobre a Festa da Penha, do gazetaOnline. O hotsite tem um link tosco, o design é mega conservador, mas o esforço de colocar algo multimídia é superlegal. Tomara Deus que tenha conteúdo exclusivo online, para que se supere rapidinho aquela velha prática chupa-cabra dos conteúdos do papel.
É isso.
Para aqueles que ficam só enchendo o saco e detonando o jornalismo, leia matéria de Eliane Brum. Um trechinho de matéria de raxar o coração:
Esses dois filhos dão a Ailce as duas pontas com as quais ela amarra o final de sua vida. Marcos, funcionário de escola como ela, cuida das feridas do corpo. Aos 42 anos, é um homem quieto, que tranca as emoções em algum lugar entre o coração e o estômago. Ao entrar numa sala, ocupa um canto. Quando a mãe adoece, ele aprende a fazer os curativos e a limpar os drenos, administra seus remédios e prepara o café-da-manhã. Quando ela se torna mais fraca, passa a lhe dar banho. “Não fica com vergonha da mãe”, diz Ailce. “A mãe também deu muito banho em você”. É esse filho silencioso, com a coragem de enfrentar a carne da mãe, que transforma o horror da doença num carinho cotidiano. Pelo toque, ele torna possível para Ailce suportar um corpo em que a bile escorre no lado externo.
Ao igualar-se a um corpo infantil para vencer a interdição entre mãe e filho, Ailce assinala a perda do feminino nela. “O tumor me tirou tudo. Eu perdi peito, bunda, cintura, tudo”, diz. Ailce agora se preocupa cada vez menos com a nudez de um corpo que a trai de todas as maneiras possíveis. E que parece pertencer somente à doença.
Por causa da crise, empresas jornalísticas começam a realizar, juntas, cobertura internacional.
Ótima experiência gerada pelo jornal francês L´express.fr. O periódico promoveu uma “jornada de imersão” de 30 blogueiros no interior da sua redação. O intuito: todos movidos na edição de um especial, o 3001 que comemora 50 anos da publicação francesa com uma visão sobre a atualidade). Lado a lado com jornalistas, blogueiros se meteram em produzir informação dentro da rotina do jornal online. De forma idêntica, eles participaram de reuniões de pauta e das atividades que envolvem o circuito de publicação de um jornal, fomentando uma produção conjunta entre dois âmbitos da produção informacional atual. Blogueiros e jornalistas definiram assuntos que trabalhariam no especial, discutiram se determinado artigo se faria em dupla, se fariam em vídeo ou texto, enfim, cada um determina o tratamento a partir de seus hábitos.
A idéia é seminal. E pode servir como uma boa solução para conteúdos especiais que jornais possam vir a publicar. Imagine, por exemplo, uma produção conjunta entre blogueiros e jornalistas sobre a guerra em Gaza, sobre uma cobertura sobre um grande acontecimento. O interessante dessa solução francesa foi a idéia de imersão de blogueiros na sala de redação, instituindo uma novo plano identitário para o jornalista (que se esforça em publicar a novidade) e ao blogueiro (que se esforça em repercutir, na forma de análise, a novidade), fazendo contaminar reciprocamente rotinas e narrativas.
Detalhe: há um blog do especial que registra esses bastidores da produção do especial. Em destaque, uma seqüência de vídeos com jornalistas e blogueiros avaliando a experiência.
Via Frédéric Cavazza
Beleza de entrevista com a jornalista Maria Moreno. O assunto do papo é “entrevista: como fazer”. Vale à pena pois é um exercício de reflexão ética sobre essa técnica jornalística.
Enquanto o mundo diz “all web”, tem gente que experimenta voltar e começar de novo fazendo um jornal na munheca, é o The Manual.
Eu sou fascinado por especiais multimídia (sobretudo, os realizados em flash). É a única coisa que coleciono na vida: especiais online. Então, acabo de descobrir uma página com os especiais do G1.