Novo calendário acadêmico da Ufes

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Início das Aulas em:
Campus Goiabeiras, Maruípe e de Alegre: 20 de setembro de 2012
Campus São Mateus: 24 de setembro de 2012

2012/1 – Fim: 08 de novembro de 2012
2012/1 – Provas finais: de 08 a 16 de novembro de 2012

2012/2 – Início: 26 de novembro de 2012
2012/2 – Recesso final 2012 – Início recesso: 23 de dezembro de 2012
2012/2 – Recesso final 2012 – Final recesso: até 22 de janeiro de 2013
2012/2 – Fim: 26 de abril de 2013
2012/2 – Provas finais: de 29 de abril a 03 de maio de 2013

2013/1 – Início: 16 de maio de 2013

Ser de esquerda, por Gilles Delleuze.

Ser de esquerda é isso. Eu acho que é criar o direito. Criar o direito. Acho que não existe governo de esquerda. Não se espantem com isso. O governo francês, que deveria ser de esquerda, não é um governo de esquerda. Não é que não existam diferenças nos governos. O que pode existir é um governo favorável a algumas exigências da esquerda. Mas não existe governo de esquerda, pois a esquerda não tem nada a ver com governo. Se me pedissem para definir o que é ser de esquerda ou definir a esquerda, eu o faria de duas formas. Primeiro, é uma questão de percepção. A questão de percepção é a seguinte: o que é não ser de esquerda? Não ser de esquerda é como um endereço postal. Parte-se primeiro de si próprio, depois vem a rua em que se está, depois a cidade, o país, os outros países e, assim, cada vez mais longe. Começa-se por si mesmo e, na medida em que se é privilegiado, em que se vive em um país rico, costuma-se pensar em como fazer para que esta situação perdure. Sabe-se que há perigos, que isso não vai durar e que é muita loucura. E ser de esquerda é o contrário. É perceber… É um fenômeno de percepção. Primeiro, percebe-se o horizonte. Estão à esquerda em seu endereço postal. Estão à esquerda. Primeiro, vê-se o horizonte e sabe-se que não pode durar, não é possível que milhares de pessoas morram de fome. Isso não pode mais durar. Não é possível esta injustiça absoluta. Não em nome da moral, mas em nome da própria percepção. Ser de esquerda é começar pela ponta. Começar pela ponta e considerar que estes problemas devem ser resolvidos.. A esquerda é o conjunto dos processos de devir minoritário. Eu afirmo: a maioria é ninguém e a minoria é todo mundo. Ser de esquerda é isso: saber que a minoria é todo mundo e que é aí que acontece o fenômeno do devir. É por isso que todos os pensadores tiveram dúvidas em relação à democracia, dúvidas sobre o que chamamos de eleições. Mas são coisas bem conhecidas. http://ow.ly/58KoU

Gutemberg e o problema do “qualquer um”

Como se pode ver, a questão não é nova:

“Não há limite para essa febre de escrever; qualquer um pode ser autor, alguns por vaidade, para ganhar fama e criar um nome; outros apenas pelo mero ganho material” (Martinho Lutero, em 1569).

In: SHIRKY, Clay. “A Cultura da Participação”. Rio de Janeiro: Zahar, 2010  (Tradução horrorosa para o título do livro Surplus Cognitive )

Concurso Universitário CNN

Pode interessar a muitos, é o concurso universitário da CNN.

Inscrições:  dia 24 de março a dia 29 de junho de 2009.

Tema:  “O uso da tecnologia no desenvolvimento social’.

A novidade de 2009 é que o estudante poderá enviar o vídeo de até 2 minutos pelo YouTube, sendo que ele poderá produzir quantas matérias quiser. O concurso é válido somente para estudantes de jornalismo.O ganhador conhecerá os estúdios da CNN International, além de ter sua matéria exibida pelo canal.

Mais informações, acesso o blog do concurso.

Palestra e Oficinas do Itaú Cultural em Vitória

O Seminário é aberto e gratuito.
Vitória – ES
Universidade Federal Espírito Santo | Avenida Fernando Ferrari 514 – Vitória ES

quinta 16 de abril
19h palestra Convergência das Mídias e Linguagens com Ivana Bentes e Linguagens em trânsito: o audiovisual nas redes e as tecnologias recentes de produção de imagens com Lucas Bambozzi
Auditório do Centro de Artes (Cemuni IV)

sexta 17 de abril
14h ás 18h oficina de filmes e vídeo experimentais com Lucas Bambozzi
Sala 30 – Cemuni I – Centro de Artes

sábado 18 de abril
9h30 às 18h oficina de jornalismo cultural – Em busca do personagem: um olhar singular com José Castello
sala 5, Cemuni V – Centro de Artes


Oficinas
gratuitas, mas com número de vagas limitadas.

Número de vagas: 30 (preenchidas por ordem de chegada).

As inscrições podem ser feitas por email (fabiomalini@gmail.com).O participante deve preencher as seguintes informações:
1. Oficina: ( ) Lucas Bambozzi ( ) José Castello
2. Nome:
3. Telefone:
4. Email:
5. Blog (opcional):

As inscrições podem ser feitas também no Laboratório de Internet e Cultura (LABIC), no Cemuni I, sala 28, das 9h às 13h (com Yuri Santos) ou de 14h às 18h (Flávia Frossard).
JOSÉ CASTELLO
Nasceu no Rio de Janeiro, em 1951. Graduou-se em Teoria da Comunicação, na Escola de Comunicação da UFRJ e depois, na mesma escola, em Jornalismo. É mestre em Comunicação pela mesma UFRJ. Foi repórter de Veja, redator do semanário Opinião, chefe da sucursal carioca de IstoÉ e editor dos suplementos Idéias/Livros e Idéias/Ensaios, ambos do Jornal do Brasil. Desde 1993, faz parte da equipe de cronistas do Caderno 2 de O Estado de S. Paulo. Colabora para o mesmo jornal como repórter literário do Caderno 2. É colaborador de Bravo! e IstoÉ. Participou da equipe que pesquisou, para a Companhia das Letras, o acervo de Vinícius de Moraes, guardado na Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio. Organizou e escreveu textos complementares do Livro de Letras, reunião das letras de música escritas por Vinícius, e do Roteiro Lírico e Sentimental do Rio de Janeiro, inédito incompleto deixado por Vinícius, ambos publicados pela Companhia das L etras. Desde 1994, vive em Curitiba.

LUCAS BAMBOZZI (http://www.lucasbambozzi.net/)
Lucas Bambozzi é artista multimídia, documentarista e curador. Trabalha em meios diversos como video, cinema, instalação e mídias interativas, com exibições em mostras em mais de 40 países. Professor da pós-graduação do SENAC-SP, concluiu seu MPhil junto ao CAiiA-STAR Centre/i-DAT na Universidade de Plymouth na Inglaterra, e dedica-se à exploração crítica de novos formatos de mídia independente É um dos coordenadores e curadores do arte.mov Festival Internacional de Arte em Mídias Móveis.

De Porto Velho a Macapá

Porto Velho-RO passou. A cidade é indiferente.  Mas tem o Zé, do Banzeiros. Grande figura que vai ajudar dar um gás na blogosfera por lá. Então foi uma estada difícil. Mas havia o rio Madeira. Havia aquela barcaça. Havia o boto. Passear na barcaça me deu a mesma sensação quando estou de frente para a praia. Calma, muito calma. Só foi 1 horinha. Nada mais. Chega a hora de ir para Macapá.

Cheguei a Macapá bem tarde. 1 hora da matina. 6 horas de vôo. Lia na viagem Foucault, que me perturbava (“ouvir é patético e lógico”, dizia). E eu pensava sem parar (, meio que, é…) para tentar chegar a uma hipótese sobre por que blogamos. Confissão? Fluxo de pensamento? Portar verdade? Relacionar-se? Eu lia A hermenêutica do sujeito com uma dose de esperança na filosofia para me fazer entender qual é a subjetivação da blogosfera. Eu registro, eu deixo uma memória. Ok. Mas por quê? Tem coisas que a gente só precisa guardar na memória… Aí, ao ler, eu fui me deparando com o fato de que blogueiro não escuta… Gosta de ver e escrever. É, portanto, tato e visão. Foucault explicava o que é ouvir e escrever muito facilmente, ele relatava a gênese do diário, localizando-o na história como um dispositivo de escrita que faz do sujeito um produtor de verdade de si (na Antiguidade, só os filósofos conduziam o sujeito à verdade, depois o cristianismo criou a confissão como uma estratégia para o alcance da verdade pura). Mas, depois da Reforma, o diário revoluciona a subjetivação, pois que se trata da escrita que busca uma verdade de si para o outro.  Tô confuso… porque blog não é diário, mas pode ser também.  E ninguém criou o blog na revolução protestante. Aí, fiquei filosofando. Desisti, pensei que estava longe de casa, do filho, da mulher, dos meus alunos, amigos. E volto pra filosofia. E volto para casa. Casa-filho-e a mala vem vindo… “Puts, tá toda suja minha mala vermelha”, “A Francis vai detestar”. A mala é dela. O vermelho foi idéia minha. Mas a posse é dela. :)

O táxi não chega. Chega. Entro. Saio. Hotel ruim (nem tanto, mas tem mosquito). Durmo. Café. Internet e Foucault. Outro hotel. Calor. Rio Amazonas é lindo. É maior que a praia em frente de casa. Durmo. Estudo. Internet.

(…) (…)  zzzzzzzzzzzzzzzz Ai, meu Deus, que horas são?

são 17h30

Enfim, reunião de blogueiros, novos amigos. 18h.  Estou em terceira pessoa. Sem visão, sem tato. Agora só quero escutar. Patético (passivo) e Lógico (a verdade vai entrar pelo ouvido). Foucault, me ajuda.

Abraço Alcinea Cavalcanti. Depois digo oi para todo mundo. Todo mundo conta história do seu blog. E, eu pensando, não quero anotar nada. Só quero ouvir. Todos: “a internet chega via rádio”. A liberdade acontece à noite em Macapá.  É quando a imaginação chega. Antes, casa-trabalho-casa. Eu sou de fixar preso a frases soltas. Narrar me cansa, inventar um caminho me fatiga.  Eu fiquei ouvindo coisas tão bonitas de por que cada um resolveu aparecer ao mundo, e boom, escrever. Dulci resolveu blogar por que sua expressão não cabia no relise, única linguagem possível no seu cotidiano. Criou o blog Além do Release. No final, só queria construir a verdade com o outro. “Sentia falta de ter pares”, conta.

Havia aqueles que desistiram do blog. Mas continuavam blogueiros. Esquisito? Não. É porque há um momento em que o blog não encaixa na gente. Aí deixamos o tempo sem tempo. Em suspensão. Depois a gente volta. Com um novo nome, uma nova verdade a construir e defender. Depois, ela se sedimenta. Começamos tudo de novo. O blog não muda nem de nome, nem de casa. Muda de gente mesmo. “Eu tô parado, mas vou voltar”, dizia o Alípio, que saca de sistema de informação, hacker de primeira. Especializou-se em tornar público falcatruas dos gastos que estão escondidas nas inúmeras tabelas dos bancos de dados em linguagem mysql. Adora desvendar os valores de empenho de governos. O Alípio é tímido. Mas tem domínio próprio. Foi intimado pela família Sarney. Divulgou matéria da Veja sobre o escândalo da grana do marido da Roseana Sarney. 2002. Alípio agora faz mestrado em Desenvolvimento Regional.

Há os que estão num ritmo mais lento. Porque Aprendem. Alfabetizam-se. Ou porque o blog não era dele. Era de alguém que queria trabalhar com a juventude. A juventude passou, e o blog não tem para onde ir. Normal, Patrique. Guarde o blog, pois mais juventude vai chegar. Mas estão a criar um território para a cultura, onde o tempo não possui premência. Ou num ritmo mais lento. “Eu não tiro férias do meu blog, eu digo que estou devagar”. Mesmo na viagem, um post pode brotar. Então, fiquemosssss de v   a   g      a    r       z  i   n  ho ooooooo. É um vexame romper o pacto ético do ócio. Tem coisa pior que dizer que se está de férias e dar uma passadinha no trabalho. Então o legal é “estar devagar”. Adorei, Alcinele. Vou copiar.

Por falar na Alcilene, seu blog recebe diariamente relises da galera das assessorias. É a principal blogcolunista local. Faz tanto sucesso que, depois que colocou um anúncio de aniversário, sua caixa de email vive entupida de pedidos de notinha. “Ô, Alcinele, tem como colocar a notinha de aniversário do meu chefe?”.  Querem torná-la colunista social.  Ele resiste. Rimos um bocado. De doer a barriga.  Ela atualiza o seu bichinho à noite. A família reclama do computador ligado (esse povo de hoje, né!, só vive no computador). É gestora no Ministério Público. Mas quer ter mais um blog, um de culinária. Foi outra vítima da censura do Sarney. O blog virou poeirinha. Depois voltou.

A da irmã, a Alcinéia Cavalcante, também foi pro ralo. Nossa amiga, que liderou o movimento Xô, Sarney na web se tornou blogueira muito respeitada no Brasil inteiro. “Conheci tanta gente boa por conta disso”, conta rindo à toa.  A campanha gerou 50 mil páginas mundo à fora. E uma indenização moral (Égua! Vê se Pode isso!!) ao Sarney de R$ 2 milhões. “Eu sou abusada”, diz. A história dela é longa (não vou contar aqui tudo, porque não sou bobo, vou guardar para o livro sobre blogueiros brasileiros que fazem realmente a diferença). É respeitadíssima pelos pares. Deve ter lá suas contradições, mas tem convicção com elegância. Usa a elegância para superar a censura. A última começou com a negação da credencial para cobrir o Carnaval do Amapá. Sacanagem, é fundadora do Carnaval daqui. “Sem problemas. Não preciso de credencial para cobrir o carnaval”. Engalfinhou-se pelo povão. E retratou no blog os serviços que eram oferecidos à população. “Nossa, a Alcinéia colocava fotos dos banheiros do sambódomo, imundos,  impossíveis de usar, com fezes deixadas no chão em sacolas de supermercado”, disse a Dulci. Sony Cibershot poderosa…

Foi um escândalo. O banheiro e o cocozão. E Alcinéia ri. “Se eu tivesse credencial, não iria ver nada daquilo”, brinca.

Na mesa, tinha também poeta, jornalista e atriz. Adorei ler o Égua não e o Neste Instante.  A Kiara Guedes edita ambos. É atriz, poeta, é empresária. É inquieta mesmo. Diz que estão a viver um momento de liberdade para se expressar, mesmo com os constrangimentos impostos pela censura dos políticos locais e da subserviência descarada de algo chamado de imprensa (não é, não é não). Antes eram estátuas vivas. Cansaram de brincar de ficar parado.  Agora alguém toca no corpo,  fazendo- reviver. “Estamos tocando uns aos outros, acordando e ficando ativos”. Quer ter um blog com design mais arrojado. É a mais vaidosa do grupo. Vaidade boa. Auto-estima lá em cima. Por causa dos seus poemas virtuais, é conhecida e tem seguidores.

Tudo soa politizado nessa mesa. Explico um pouco quem sou eu (negócio complicado sempre). Tiramos fotos. Conversamos mais. Fizemos planos. Comemos o bolo de milho que Alcineia indicou (lembrei da minha avó, a italianada, “vó, tenho que visitá-la”, ai que culpa por isso, normal). Todos se vão. Eu e Alcinéia papeamos, vamos tocando um noutro. Nada de estátua mais. Falamos de política, da vida, do táxi. Ganho uma carona. Chego ao hotel.

Encontro Foucault. Arguo: quem disse que blogueiro não ouve? Patético e lógico fico.

Amanheceu. Tô com saudade do Pedro. Beijos, filho, agora deves estar no mais pesado dos sonos.

E na televisão passa Big Brother, um monte de gente transformada em estátua.

É isso, Um “post escrito de ouvido”.

Conversa com blogueiros queridos do Amapá. A companheira Alcinea Cavalcanti, ao meu lado, à direita.

Conversa com blogueiros queridos do Amapá. A companheira Alcinea Cavalcanti, ao meu lado, à esquerda.

Acre e a socialização da bateta

“Quanto mais intensa for a prática democrática, maior é a atividade blogueira de uma região”. Rio Branco, no Acre, me faz insistir nessa premissa que construo sobre a blogosfera.

Rio Branco (AC) é uma cidade blogueira. E das boas.  E é bem marcada pelo blogjornalismo combativo, pelo experimentalismo literário e pela cena cultural independente.  Só isso já produz a fermentação para encontros, desencontros, caras e bocas, implicâncias, comentários, enfim, toda a gama de comportamentos online de uma blogosfera agitada.

Um primeiro dado que descobri, antes de desembarcar, fuçando blog depois de blog, com o uso da metodologia da “bola de neve”, é que existiam algumas publicações virtuais que eram os “nós ricos” da rede. Meu diagnóstico é que, como qualquer rede, a blogosfera acre(i)ana possui seus hubs, que são o Altino Machado, o Coletivo Catraia e o Toinho Alves, verdadeiro fazedores das mentes acre(i)anas. O Altino mobiliza uma comunidade de 1000 visitantes/dia em torno de sua opinião sobre as questões amazônicas. O cara é referenciado em Rondônia, Amapá, Belém… O Catraia é um típico blog coletivo, mantido pela juventude local que não liga muito para o mainstream. E o Toinho, puts, é um poeta, que faz literatura e militância através de um blog que nasceu da orientação de sua filha, a Veriana, menina com texto fulminante e veia blogueira de primeira (comentário breve, link e porrada…). Ela também é culpada pela criação do blog do Altino. Isso há quatro anos, quando tinha 14. Altino gosta de dizer: “estaria morto se não fosse o blog”. Hoje é praticamente a voz jornalística mais independente de lá. E por isso que sua principal receita vem de longe, do Portal Terra (onde publica um blog sobre a Amazônia), ou dos seus usuários (que já bancaram o cara no momento de pouca comida na geladeira).

Eu fiz entrevistas com blogueiros acre(i)anos.  Já estão já em meu laptop. Aguardam edição.É um começo de um trabalho que vai passar por um porrada de lugar. Depois faço virar um blog+livro.

Na Oficina que conduzi, no âmbito do programa Rumos, do Itaú Cutural, estavam presentes umas 25 pessoas. Só cinco não tinham blogs. Entre aqueles que gostam do texto-bits, uns usam o blog como ponte para o jornalismo, outros atravessaram-na há algum tempo. Contudo, a maioria dos blogs nasce, cresce e morre, com apenas um desejo: expressão.  Na conversa com a galera,  o desejo maior é não se deixar reger. Não há maestros.  A bateta é de todos.

No mais, não dá para deixar de registrar algumas experiências bacanas, em campos distintos, que vale à pena socializar com quem me acompanha neste blog. São os seguintes blogs acre(i)anos que é legal prestar uma atenção, porque acontece neles muita experimentação na linguagem (fiz uma seleção baseada na produção contínua de posts):

* poesia, contos e crônicas

http://www.umcasopoetico.blogspot.com/
http://amanitamuscariaa.blogspot.com/
http://linhadomeio.wordpress.com/
http://memoriacre.blog.uol.com.br/
http://soutodotorpor.blogspot.com/
http://www.minhausencia.blogspot.com/
http://www.escrupulosa.blogspot.com/
http://eubebo.blogspot.com/
http://forasteirismo.blogspot.com/
http://www.varaldeideias.com/?p=81
http://antigasternuras.blogspot.com/
http://expressaoacreana.blogspot.com/
http://gisellexl.blogspot.com/
http://onexoeeu.blogspot.com/
http://www.victorcontraasnuvens.blogspot.com/

* afirmação de identidade coletiva
http://almaacreana.blogspot.com/

* de expressão livre (artigos)
http://www.edineimuniz.blogspot.com/
http://www.leonildorosas.blogspot.com/
http://www.ac24horas.com/blogdocrica/
http://www.oaltoacre.com/images/stories/blog/blog/bloglima/bloglima.html
http://www.gilvanalmeida.blogspot.com/
http://blogdobrana.blogspot.com/

* de crítica especializada
http://www.sandersonmoura.blogspot.com/

* de articulação social e institucional
http://metalacre.blogspot.com/
http://www.culturarb.blogspot.com/

Hoje o samba saiu… e o Blog está no ar!

Em tempo recorde, já criamos a infra. O blog Cobertura Pelada vai dar informação nua e crua (he he he) do Carnaval de Vitória. Seremos muitos, oito no Sambão, e um montão na web. O objetivo é registrar e  ao mesmo tempo fazer um carnaval, o que significa expressar nossa cultura, nosso corpo, nossa perspectivas. E quem tem Twitter manda ver através da tag #carnaval2009

Vamos fazer twittnews coletiva. Conversar bastante sobre o que vemos no Sambão ou na transmissão da TV.

...estou me guardando para quando o carnaval chegar...

...estou me guardando para quando o carnaval chegar...

Carnaval em Vitória

Minha futura fantasia. Vou pular muito!

Minha futura fantasia. Vou pular muito!

É Carnaval em Vitória no próximo sábado. Vou desfilar pela Jucutuquara, na ala dos Universitários (a fantasia é essa aí do lado). Para quem está fora daqui, rolará cobertura ao vivo pela internet no hotsite da Prefeitura (Adriana, tá satisfeita? já divulguei!) no dia 13 e 14 a partir das 22h. Eu queria tanto twittar por lá… Aliás, a Prefeitura deveria mobilizar isso né, colocar uma hotspot, liberar uma credenciais para blogueiros e twitteiros, e a gente mandar brasa.

Eu já falei com uma galera:  eu me animo. Vamos lá – Sergio, Thalles, Tamara, Julio, Flávia, Livia, Leo Viso, Fábio, Ezequiel, Gabriela – um meme rápido para ser espalhado na blogosfera capixaba. É o meme do Carnaval. Se blogueiro tivesse direito a uma “credencial de imprensa” (é preciso alargar esse nome, né?), o que iria fazer no Sambão do Povo:

1. Twittar sobre o que vejo.

2. Flickar sobre o que vejo.

3. Blogar sobre o que vejo.

4. Olhar, olhar, olhar… muita coisas. :)