Seção de dicas de leituras sobre o tema cibercultura. Inauguro com a indicação desse artigo:
Begoña Gros, De la cibernética clásica a la cibercultura: herramientas conceptuales desde donde mirar el mundo cambiante.
Seção de dicas de leituras sobre o tema cibercultura. Inauguro com a indicação desse artigo:
Begoña Gros, De la cibernética clásica a la cibercultura: herramientas conceptuales desde donde mirar el mundo cambiante.
No Observatório da Imprensa, Muniz Sodré entra na seara do debate em torno do jornalismo e a blogosfera.
Em El aburrimiento del periodismo de internet, publicado no Pagina12, Omar Rincon defende que o jornalismo da internet se converteu no único jornalismo que pode se fazer porque a rádio, a televisão e a imprensa imitam a internet. Mas a tese do cara é que a internet nos emburrece.
60% dos usuários não confiam nas informações que são publicadas nas redes sociais. É o que garante o artigo O dilema da mídia colaborativa, publicado na Revista Época (2007).
Questão: por que a imprensa insiste em ler as redes sociais como imprensa?
Textos e hipertextos, site que contém uma série de fichamentos e resenhas sobre cibercultura.
Traduzido pelo 233grados, o artigo de Jeff Jarvis El pilar del periodismo ahora es el tema.
Artigo de Charles Arthur, no The Guardian, demonstra a chamada “regra do 1%” na internet:
num grupo de 100 pessoas online, apenas 1 produzirá conteúdo, 10 interagirão com ele (comentando ou fazendo melhorias) e 89 apenas o consumirão. A regra é exemplificada através de dados do Wikipedia (70% dos artigos são escritos por 1,8% dos usuários, 50% de todos os artigos são editados por apenas 0,7% dos usuários), YahooGrupos e sites de comunidades virtuais.
duas teses contraditórias:
1. a regra é silógica, pois o tratamento do percentual relativo (o 1%) não faria sentido, à medida que o dado absoluto (total) é criado a partir de uma microdinâmica produtiva, em que todo conteúdo é gerado por líderes de pequenas audiências. O dado absoluto (o número total de verbetes, grupos de discussão, comunidades etc) é gerado por uma lógica da nanoparticipação, em que um nó carrega sempre um pequeno mundo. Juntar pequenos mundos e tirar conclusões, como a da falta de participação na criação de conteúdos, seria uma operação silógica, à medida que esconde o fato de que 1% de 200 milhões de usuários do Youtube é igual a 2 milhões de produtores, algo inédito na história da produção midiática.
2. A web ainda seria um espaço marcado pela cultura do download, do consumo, tal como é qualquer veículo de comunicação de massa.
bom tema para um artigo.
Está lá na revista Imprensa uma boa matéria sobre blogs e jornalismo:
“Blogueiros e jornalistas são coisas tão diferentes que nem deviam ser discutidas”, afirma Bruna Calheiros, principal figura por trás do blog Smelly Cat, dedicado a curtas e longa-metragens em animação. Apesar da assertividade da blogueira quanto à separação de universos e de sua formação em publicidade, sua página tem abordagem bastante informativa e é constantemente atualizada com as últimas novidades do gênero. Publicou diversos posts sobre o festival AnimaMundi, por exemplo, sem nada dever aos críticos mais tradicionais do setor. Bruna garante que não segue regras e nem pretende fazê-lo: “tenho meu tom, minha maneira e coloco minha personalidade nos textos”. Mas ela pertence a um grupo de blogueiros que se propõem a tratar de certos assuntos tão bem quanto o faria um jornalista treinado para isso, quando não melhor.
Fiz a apresentação em ppt do tema redes sociais: o novo povoamento da web no curso de especialização da Ufes em linguagens audiovisuais e multimídia. A apresentação é algo bem preliminar, mas se trata de um esforço de reunião de fenômenos da nova fase da web para futuros escritos.
[slideshare id=524020&doc=aula-ps-audiovisual-malini-1216742795037284-9&w=425]
Terminei o meu artigo para a Intercom. Chama-se Modelos de Colaboração nos meios sociais da internet: uma análise a partir dos portais de jornalismo participativo. E estou a escrever um outro, denominado Crítica à blogosfera, que pretendo concluir até final de julho.