Poeminha q curti muito

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and he made it up for me

de Vodca Barata

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se eu contasse pras minhas amigas certamente elas me odiariam
(menos jana, que é destrambelhada igual a mim)

o que importa, meu querido, mesmo que todo mundo diga
que você foi uó comigo
…é que agora está tudo certo
a parte em você que ninguém nunca viu
é aquela que você mostrou pra mim

e eu aceito o convite com gosto
e cheia de entusiasmo

coloco sua foto de volta no porta-retrato.

@sambaclub, @camiseteria e @linuxmall: como usam o Twitter?

Para quem quer entender os processos de comunicação no Twitter das marcas Camiseteria, LinuxMall e SambaClub, uma boa dica é o trabalho de conclusão de curso de Leonardo Basoni (que eu orientei).

Basoni analisa as três marcas investigando a visibilidade, atendimento, fidelização, gerenciamento de marca, gerenciamento de crise e reconhecimento que elas constroem nessa rede social.  Para isso, coletou todos os tweets dos perfis @camiseteria, @linuxmall e @sambaclub durante o mês de outubro de 2010. Depois, categorizou-os, analisando cada um a partir do “mix” do branding. Complementou todo esse trabalhão com entrevistas ao sócios das empresas.

Ao final, deu num belo trabalho de 119 páginas.

Baixe aqui o TCC.

Foucault: é preciso desconfiar das instituições independentes

Foucault atirando:

Uma das tarefas que me parece urgente, imediata, antes que nada, é que ao menos na socedade européia, é habitual considerar que o poder está localizado nas mãos do governo e que se exerce graças a um determinado número de instituições específicas, como a administração, a polícia, o exército e o aparato do Estado. Essas instituições estão feitas para transmitir decisões, para que se apliquem, e castigar aqueles que não as obedeçam.

Creio que o poder político se exerce também por mediação de um determinado número de instituições que aparentemente não têm nada em comum com o poder político, que aparecem como independentes quando na realidade não são. Isso se poderia aplicar a universidade e ao conjunto do sistema escolar que na aparência está feito pra distribuir o saber e na realidade pra manter o poder a uma determinada classe social e excluir dos instrumentos de poder a qualquer outra classe social. As instituições do saber, da previdência e da assistência ajudam também a manter o poder político. (…) A verdadeira tarefa política, em uma sociedade como a nossa, é criticar o jogo das instituições aparentemente neutras e independentes; citicá-las e atacá-las de tal maneira que a violência política, que se exerce obscuramente nelas, seja desmascarada e se possa lutar contra ela.

Benkler: “Por 150 anos tivemos uma economia da informação. Mas ela era apenas industrial”

Nesta palestra, Yochai Benkler faz um balanço sobre o modo de produção na sociedade digitalizada. Diferente das abordagens que fixam o informacionalismo como superação do industrialismo, Benkler vai no sentido oposto, argumentando que a economia da informação já exista há 150 anos, mas totalmente atrelada às dinâmicas fabris do capitalismo industrial. “Em 1835, James Gordon Bennet fundou o primeiro jornal de circulação de massa na cidade de nova York. E custou cerca de 500 dólares para começá-lo. Em 1850, fazer a mesma coisa chegaria a custar dois milhões e meio de dólares. (…) O que significa que aqueles que estavam produzindo tinham que ter um meio de levantar dinheiro para pagar aqueles dois milhões e, depois, mais para o telégrafo e o transmissor de rádio, e a televisão, e eventualmente a central de rede. Foi assim que a informação e o conhecimento foram produzidos pelos próximos 150 anos”, aponta.

Contudo, com o advento da internet, a tendência da “economia da informação” foi mudada. Hoje há um novo modo de produção social, que passa pela economia das trocas e do compartilhamento de ideias e dados. “Pela primeira vez depois da revolução Industrial, os meios mais importantes – os componentes mais importantes das atividades econômicas centrais – estão na mão da população em geral. Nós temos capacidade de comunicação e computação nas mão da população, e nós temos criatividade humana, sabedoria humana, experiência humana”.

Benkler, destacado pesquisador sobre a produção colaborativa, insiste na determinação de uma economia dos bens comuns, que é capaz de produzir com mais rapidez e mais qualidades processos de inovação, a aprtir de novos parâmetros de governança (a colaboração social) e novos modelos de propriedade intelectual.

Imperdível vídeo.

A Gazeta, o Conselho de comunicação e a cafonice da lata do lixo

“Uma pessoa se converteu em portal” (Howard Rheinghold)

Em editorial do dia 02 de dezembro, o jornal A Gazeta, do Espírito Santo, repetiu o bordão do movimento todos contra a comunicaçãofilia: os conselhos públicos de comunicação são ditatoriais. O editorial, num estilo que lembra os panfletos da imprensa de Berlim Oriental, tem lá a sua pravda: na  área de comunicação, quem manda é “nóis”, os veículos independentes e limpos da relação incestuosa com o poder. A linguagem chula do editorial lembrou àquela mesma do deputado Gratz (“eu tenho o poder”); olha isso: “Resta apelar ao bom senso do governador e torcer para que ele mande a proposta para o local mais indicado: a lata do lixo”.

A revolta do diário se originou na proposta da Assembleia Legislativa, que indica a criação do Conselho de Comunicação no governo de estado do Espírito Santo. O Conselho teria a função de pensar as políticas públicas de comunicação social, uma das poucas áreas onde a participação popular ainda não chegou. Vocês sabem, né, onde a participação popular ocorreu (educação, saúde, meio ambiente, transportes etc), os “desmandos do Estado” reduziram bastante. Mas por que não pode haver conselho na comunicação para essa turma do contra? Inúmeros motivos. Um deles: o conselho pode pressionar pela gestão transparente dos gastos com as verbas publicitárias. E Hoje essas verbas são drenadas para o caixa dos grupos de comunicação do Espírito Santo, chegando ao absurdo de serem mais volumosas que o próprio investimento em segurança pública no Estado.

o que pode o conselho

O conselho não tem nada a ver com controle social. Não tem nem lastro jurídico para isso, do ponto de vista constitucional (estadual, inclusive). Alguém aqui imagina que, numa sociedade totalmente enredada, o controle de opinião é possível? Nem em Cuba, em que a internet é caquética e o governo tem cabeça de gente com delíriro persecutório, isso acontece, imagina no Brasil? Eu leio “desde cuba” há uns três anos. É um blog muito bom. E adoro os dos dissidentes chineses também (se quiserem saber como driblar os filtros censoriais da internet de sua empresa ou de sua repartição é só mandar um email para mim). Continue reading

Superávit cognitivo, criação e ação midiática em rede, por Clay Shirky

Mais uma das ótimas palestras de Clay Shirky em que ele demonstra como tempo livre (superávit cognitivo) da multidão em rede combinada à realidade da cornucópia de ferramentas de mídia produz uma diversidade informativa, intelectual e criativa na atualidade contemporânea. Diz ele:

O panorama da mídia do século XX era voltado para as pessoas consumirem. em consequência, nos tornamos ótimos consumidores. mas agora temos ferramentas de mídias – internet, telefones móveis – que permitem que façamos mais que apenas consumir, o que estamos vendo é que as pessoas não era acomodados porque queria ser assim. eram acomodadas porque essa era a oportunidade que nos era dada. Claro, gostamos de criar e compartilhar. E é a combinação dessas duas coisas – a antiga motivação humana e as modernas ferramentas que permitem reunir essa motivação em esforços de larga escala – que são o novo recurso de criação. Ao utilizarmos superávit cognitivo, estamos passando a ver experimentos realmente incríveis na ciência, na literatura, na arte, no esforço político. Criação.

Compre camisetas na internet

Eu adoro camisetas. Sempre gostei, mas achava que usá-las em excesso era complicado, sobretudo em ambientes muitos formais. Hoje tenho camisetas até para esses lugares mais caretinhas (dominados pelos “camisa listradas de manga”). :)

Então, resolvi listar lojas de camisetas online bem legais para vocês gastarem uma graninha no Natal:

Chico Rei. É a minha favorita. (estampas são bem objetivas e brincam muito com a cultura pop e a cultura nerd).
Sambaclub. Gosto das estampas ambientais e da pega bem brasileira da marca.
Banca de camisetas. Eu gosto das femininas, que compro para ma femme.
Humor Chique. Segue estilo camisetas engraçadinhas. A loja tem ampla variedade e custo bem barato.
Non sense. Comprei muito durante a época que curtia camisetas com estampas de personagens do cinema.
Rock Store. Camisetas para quem curte estilo underground.
Zazzle. Loja gringa, que entrega bem direitinho tudo que vc compra por lá. Legal lá é que você pode fazer upload da sua estampa e comprar no atacado.
Reverbcity. Camisetas estilo xadrez à la Los Hermanos e também estampas com design muito elaboradas.
Camiza 10. Ainda não comrpei nada lá, porque a camiseteria é nova. Mas estou esperando só a grana chegar.
Humoda. Para os engraçadinhos.
Anonymous. Corra, porque as camisetas são lindas e se esgotam rapidamente.
camiseta Records. Para você que é assim, blasé.
Loja geek. Com temáticas geeks. É ótimo para você que curte coisas como linux, apple, bittorrent etc.
Jaeh. Com estampas bem criativas e diversificadas. Uma das minhas preferidas.

Usemumps. Bem ligada à cultura pop. Um pouquinho indie também.
Mundolol. Camisetas para quem usa óculos com estilo.