Ao ler um texto do Juan Freire sobre o impacto dos blogs na produção jornalísticas, encontrei o termo ótimo: nanoaudiência, que se trataria da abrangência do público do universo blogueiro.
Author: Fabio Malini
Sobre os trolls
Para quem ainda nunca ouviu a palavra, troll é aquele mala do anônimo que entra no seu blog e lhe faz insultos, entre outras coisas. Via o blog do Ricardo Galli, vi uma charge ótima. O resumo dela: se um troll lhe incomodar, não lhe responda nem censure-o retirando o comentário dele. Apenas o ignore. Ninguém aguenta o desprezo da ignorância.
A cidade, o virtual e o intangível
Para quem curte o tempo das cibercidades, um ótimo compêndio sobre a emergência das cidades intangíveis. Trata-se de uma palestra (toda hipertextualizada) de Juan Freire. Chama-se As cidades e o espaço público. Planejanndo o intangível. A palestra, na forma de post, está totalmente disponível no blog do autor.
dez dias, hibernando
Vou ficar off por uns dez dias. Preciso me dedicar a escrever a minha tese. Mas daqui a pouco, volto.
A polinização midiática
O professor de comunicação Julián Gallo trouxe uma boa metáfora para explicar a reprodução de vídeos do youtube, a reprodução de post de blogueiros em outros blogs… Trata-se da idéia de polinização. Quando um usuário reproduz um vídeo do Google Video no seu blog, ele faria uma dupla polinização: valoriza a veículo de onde retirou o conteúdo e o seu próprio veículo.
As idéias de Gallo estão explicitadas em um artigo para o jornalão argentino La Nacion, em artigo chamado Os blogs são abelhas. Para lembrar aquelas velhas aulas de biologia: a abelha é um agente da polinização, ou seja, faz reproduzir as espécies vegetais levando de um lado para o outros os pólens.
notícias online duram 36 horas
Pesquisadores da Universidade de Notre Dame concluíram que o tempo de atualidade de uma notícia online é de 1 dia e meio. Depois disto vira arquivo. Para que as notícias possam durar mais, os veículos de imprensa online têm oferecido o serviço de RSS e de entrega de notícias por email. O usode agregadores (leitores de feed), além de aumentar a audiência das notícias, possibilita o arquivamento das notícias no micro de cada usuário, aumentando a sua durabilidade.
Segue a íntegra da pesquisa, denominada “Quinze minutos de fama: as dinâmicas do acesso à informação na web.
O melhor do Youtube
Já estava demorando… um blog que pinça o que há de hilário no Youtube . Chama-se Youtube Stars. Conversando com um amigo numa festa, ele – especialziado em marketing viral – declarava que já tem em,presa remunerando “especialistas” para produzirem publicidade viral no orkut, nos blogs, no youtube etc.
O motivo: as novas gerações se informam mais nesses espaços do que pela rádio e TV. Formam seus gostos e opinião também.
Se a moda pega…
Alguém, me responda
Analisando o fluxo de usuário que chega a este blog via pesquisa no Google, percebi que as palavas-chaves que fazem encontrar esse blog no famoso buscador é, no mínimo, esquisita:
a obscenidade do cotidiano e a cena comu | 2 |
prêmio jornalismo 2006 | 1 |
concorrência mobile marketing | 1 |
criança muito gorda | 1 |
Internet nas Campanhas Políticas | 1 |
anônimo comunidade orkut | 1 |
Sobre os comentários
Todo blogueiro sabe da importância dos comentários para a credibilidade do seu espaço. Ele é sempre uma incógnita. Com um pouco de “etnografia em rede”, o que dá para perceber é que as pessoas curtem comentar assuntos polêmicos. E é muito comum os posts longos (ao invés dos curtos) produzirem mais participação do usuário. Em um post longo há frequentemente mais opinião, o que acaba estimulando um debate maior do que aquele microtexto mais informativo.
Claro que há mais variáveis que desvendam a motivação para comentar: o desejo de se apresentar a um debate e assim se colocar na cena pública; para agradecer sobre uma dica ou mesmo para se apresentar a um outro; enfim, a lista é enorme.
Mas, vendo o drama dos jornalistas blogueiros da mídia de massa, os comentários têm um perfil um pouco diferente daqueles que circulam na blogosfera. Frequentemente possuem muitos insultos, não debatem o assunto do post, sendo verdadeiros off-topics.
No fundo, o jornalista – desacostumado com o fato de a web ser sempre uma construção coletiva e não uma mediação individualista – acaba batendo boca com o seu leitor, editando o material que vai virar comentário. É um dilema duro, por um lado, se libera, a rapaziada produz a “resistência do excesso” (tem post no noblat que tem 500 comentários, ou seja, impossível de se ler); se edita, é acusado de censor, vendido a dinâmica da mídia unilateral de massa.
Um ótimo texto sobre o papel dos comentários na narrativa bloguer (fonte inspirador desse meu post) está no blog Vida Vacia, de Jorge Gobbi.
Impressões urbanas colaborativas
Em Madrid, uma experiência bacana para quem curte governo eletrônico. Trata-se do Wikimap Madrid, e um wiki em que o usuário pode fazer anotações sobre as bases cartográficas da cidade. Você visualiza o mapa da cidade. Rua por rua. E pode inserir impressões, comentários (dicas, críticas etc), imagens e até ruídos sobre os lugares da cidade.
Você cria o seu próprio mapa de Madrid, contemplando suas aventuras e suas histórias pessoais. Isto acaba fazendo parte do todo, ao mesmo tempo. Assim a visão pessoal se torna coletiva, já que inúmeras pessoas realizam a mesma atividade.
Via Juan Freire.