O Sistema Midiático P2P

Bom, quem é meu aluno deve estar se perguntando onde estão as minhas anotações relacionadas à última aula sobre sistema midiático p2p.

Então, segue o arquivo para ser baixado: Aula sobre Sistema Midiático P2P, por Fábio Malini

Não esqueçam que a aula foi estruturada a partir das leituras de um artigo de Michel Bauwens, A Economia Política da Produção entre Pares.

Leia também:

O Comunismo das Redes, por Fábio Malini

O Comunismo das Redes

Acabei de publicar um artigo na Global n.8 chamado “O Comunismo das Redes”. Mas, como ainda não posso postar ele aqui, aproveito para deixar o paper escrito para ocasião da defesa da minha tese, com o mesmo título.

Trata-se da síntese, que acho que ficou muito boa, da minha tese.

a economia da informação e o capitalismo são inconciliáveis, pois a principal força produtiva – o saber – não é quantificável, quer dizer, não pode ser medida por horas de trabalho. Além disso, o fato de o saber ser difuso faz com que o capital “saía de uma lógica de valorização baseada em um controle direto do processo de produção”. Por conta disso, provoca uma crise “de fundo no capitalismo e antecipa uma outra economia, de tipo novo e ainda ser fundada”. Essa outra economia a ser fundada estaria já se constituindo no espaço das redes livres (freenets): tanto as empresas já estariam trabalhando nas redes para unir-se nos momentos da tomada de decisão; quanto os usuários, através de mecanismos de auto-organização, auto-coordenação e a livre troca de saber, estariam produzindo um mercado para um emaranhado de produtos e serviços criados a partir da colaboração rizomática sem a necessidade de uma intermediação do mercado.

Seminário Aberto na UFES

ESPALHEM, POR FAVOR

Seminário Aberto 

O PROGRAMA DE ACESSO LIVRE A INTERNET EM VITÓRIA

potencialidades na produção de linguagens e pesquisas

 

Luiz Fernando Barbosa Santos

Chefe do Núcleo de Desenvolvimento Econômico e de Ciência e Tecnologia

Secretaria de Desenvolvimento da Cidade

Prefeitura de Vitória

 

Coordenação: Prof. Fábio Malini (DEPCOM/UFES)

 

Dia 11.04 (quarta), às 9h30

Auditório do CCHN – IC II – UFES

Sobre a defesa

Foram quatro horas de muito debate. Então, terminei a defesa da minha tese exausto. Aliás, todos da banca também. Henrique, Beppo, Ivana, Ruth e Ronaldo, estiverm ótimos e fizeram aquilo que deve ser o papel de uma banca: arguir. Dentro de uma clima de muita elegância.

Ser agora, Doutor – ainda mais o mais jovem Doutor que a ECO formou, é uma algo que vou digerindo nos meus próximos trabalhos.

Mas, tirando essa história de confete em mim mesmo, houve uma questão bastante difícil de ser respondida:

O paradigma de massa está superado ou não ?

Minha resposta virá num artigo, mas queria compartilhar a dúvida com vocês.

E, aí, o que pensar?

Defesa de Doutorado

Defesa da Tese de Doutorado

O Comunismo das Redes: sistema midiático p2p, cooperação em rede e novas políticas de comunicação na Internet

Fábio Malini

Escola de Comunicação/UFRJ – Sala 135  – às 10h30min

 

Banca Examinadora:

Henrique Antoun (orientador)

Giuseppe Cocco (UFRJ)

Ivana Bentes (UFRJ)

Ruth Reis (UFES)

Ronaldo Lemos (FGV)

A TV dos Muitos

A Direita brasileira (e parte da esquerda, a radical impotente) criou um forte lobby para rechaçar a implantação de uma rede de televisão pública e estatal pelo governo democrático de Lula. Essa gente brada que não caberia ao Estado “dirigir” os rumos da comunicação do país. Amparada no legado de intelectuais demodès, sopra o clichê acadêmico uspiano: “O público não se esgota no Estado”. Mas se trata de puro silogismo. Os sistemas público e estatal de TV são coisas distintas, segundo o artigo 223 da Constituição. O estatal divulga atos dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. E o sistema público difunde conteúdos produzidos pela sociedade em canais educativos, culturais, universitários e comunitários.

A questão política é que o presidente metalúrgico é ousado demais. Primeiro, vai criar a rede de TV do Executivo, uma “Voz do Brasil” vista na telinha por quem tiver interesse e paciência. Mas essa TV não assusta ninguém. O grande incômodo da direita é com o forte apoio do governo de Mr. Da Silva à TV Pública, que será criada e modelada, a partir de abril, pelos atores da sociedade civil. Pela primeira vez na história, os movimentos culturais da periferia pobre, cineastas, músicos, artistas, jornalistas, videomakers, enfim, todo o precariado da comunicação e da cultura, passará a contar com canais de televisão, com abrangência nacional e local, geridos por eles próprios.

Com a migração para o modelo digital, esses canais serão abertos e concorrentes dos comerciais, disputando, portanto, recursos públicos e privados como já acontece em outros países democráticos. Num contexto de profusão criativa, impulsionada, em parte, pela ampliação da democratização dos instrumentos de produção (como o computador, videocam, câmeras fotográficas digitais, celulares, etc), a sociedade passa a exigir espaços comuns para abrigar suas criações, para que mais gente possa conhecê-las. E a televisão pública é uma boa solução para isso.

Publicado no Jornal A Gazeta (Vitória-ES), no dia 22/03/2007

Educação para cidadania hacker

Manifesto na rede, produzido pela Sociedade Internacional de Tecnologia na Educação, propõe conhecimentos básicos em TI para os estudantes rumo à alfabetização digital.  O manifesto serve como desafios básico para a inclusão digital dessa clientela.

Segue o primeiro dos princípios. Quem quiser o resto, é só seguir para o blog de Anibal de loa Torre. Está em espanhol.

I. Creatividad e innovación: Los estudiantes piensan de manera creativa, construyen conocimiento y desarrollan productos innovadores usando tecnología.

A. Aplican el conocimiento existente para generar nuevas ideas y productos.
B. Usan la tecnología como medio de expresión creativa.
C. Usan los sistemas explorando potenciales más allá de los originales para los que fueron concebidos.
D. Identifican tendencias y pronostican posibilidades.

Leia Mais:

Educação e tecnologia para a sociedade em rede, por Juan Freire

Alguns pontos sobre a convergência digital, por Sergio Amadeo

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