O jornal Le Monde lança webdocumentário multimídia sobre sistema carcerário na França. Muito bom, muito bom.
Author: Fabio Malini
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Midialivrismo e Coletivos de jornalismo independente no ES
Num trabalho de ótima qualidade, os alunos da minha disciplina de jornalismo online conseguiram produzir coletivos de jornalismo independente multimídia. São 10 coletivos. 10 reportagens multimídia.Todas produzidas a partir do software de publicação automática wordpress. Acabaram por criar seus próprios veículos (que são jornal, tv, rádio e fotografia, ao mesmo tempo),ao invés de produzir um “jornal laboratório” no velho modelo um patrão-operário. Os alunos customizaram seus veículos, com apoio fundamental do Eduardo Lucas, Marcelo Daigo e Yuri Santos. E o resultado ficou muito bom: Coletivo Nômade, Coletivo Ao Vivo, Coletivo Bolha, Coletivo DeRaízes, Coletivo Baú de Vento, Coletivo Distúrbios, Coletivo Pauta Capixaba, Coletivo Pensamento Sustentável, Coletivo Mulher Mulher e Coletivo Vc Saudável.
Agora é dar continuidade e radicalizar o midialivrismo, afinal, “nós somos a mídia”.
Labic discute Deleuze e Foucault
Pois é, em julho, não há férias para quem pesquisa. Então o Labic/ufes [laboratório de estudos sobre Internet e Cultura] vai ativar seu grupo de discussão. O nosso foco será três textos filosóficos, 2 de Gilles Deleuze e 1 do M. Foucault.
Quem quiser participar é só passar no Cemuni 5, sala dos professores da Comunicação Social, no Centro de Artes, Ufes.
* 21 e 22 de julho, 9h30min:
Direito de morte, poder sobre a vida. Michel Foucault, in História da Sexualidade, v. 01
* 23 e 28 de julho, 9h30min:
I. De o Anti-Édipo a Mille Plateaux. Gilles Deleuze in Conversações.
* 29 e 30 de julho, 9h30min:
A memória como coexistência virtual. Gilles Deleuze in Bergsonismo.
Blogar com censura
Via GeneracionY, testemunho de como blogar é vital quando se estar sobre regime de censura.
Quando se ha vivido en medio de consignas, arranques voluntaristas de unos pocos y tareas obligatorias, el deseo personal se convierte en una meta a reconquistar.
Em Cuba, Yoani participa de uma itinerância de formação de blogueiros cubanos. Blogar é uma questão de militância. Porque possibilita a ampliação de muitas vozes, sobretudo, as dissonantes.
Leitura obrigatório para estudantes de jornalismo
Tá aí: 100 blogs primordiais para todo estudante de jornalismo (se ainda existir algum, rs).
Via PontoMedia
Ato Público contra Ai5Digital em Vitória
ATO PÚBLICO
Assembleia Legislativa – 10h – 03 de julho, sexta
MEGANÃO AO AI5DIGITAL
Projeto de lei do senador Eduardo Azedredo (PSDB-MG) quer censurar a internet e impedir programas de inclusão digital.
Debate com:
Onna Castro (Coletivo Intervozes)
Iriny Lopes (deputada federal PT-ES)
Fábio Malini (UFES)
Saiba mais sobre o projeto de lei: http://www.trezentos.blog.br/?p=1372
Europa quer desregulamentar jornalismo
Vixi… na Europa, rola um movimento, Press Freedom, que exige o fim da intervenção do Estado no acesso à profissão do jornalista. But…para os estrangeiros tem de ter visto, diplomas, certificados, tipo sanguíneo etc. Ou seja, a Europa dá com uma mão, e tira com a outra.
Detalhe, desse movimento nasceu uma Carta (de Edimburgo), assinada por representantes de 19 países europeus. Sabe qual país em que a carta não vai ter validade?
Portugal.
Lá, como cá, jornalismo é atividade regula(menta)da pelo Estado. Segundo o estatuto luso, o acesso à profissão se faz através de estágios (24 meses na redação, 18 meses cursando qq curso superior, 12 meses cursando comunicação social).
É até boa a solução, mas imagina aplicar isso aqui no Brasil, imagina os níveis de precarização?
Veja slide do prof. Manuel Pinto que explica o acesso ao jornalismo em Portugal.
Via Antonio Granado
blog e o diploma de jornalismo
Blog faz campanha pelo fim da exigibilidade do diploma de jornalismo para a realização de atividades de imprensa.
imprensa?
Dando continuidade ao de sempre. imprensa x jornalismo x sei lá o que. Aliás, esse filme Intrigas de estado, com tradução do título absolutamente péssimo (State of play – esse, sim, título bárbaro), apesar da idealização dupla no terreno do jornalismo & blogjornalismo, critica bem os métodos de outrora (que estamos de saco cheio, como promiscuidade com a fonte, câmeras escondidas…) e os métodos de agora (idem, como premência do tempo, publicação acelerada). No final, até chorei com a frase “o jornal precisa estar na mão do povo”. Que lindo é o final hollywoodiano. Mas eu estou de partida para SP, em julho, para entrevistar blogueiros censurados, numa espécie de pesquisa-reportagem-livro-que-um-dia-vai-sair, estou assustado com o nível de degradação política que a galera blogueira combativaestá a passar.O que fazer que esse cabra aqui , solitário na blogosfera a denunciar a gestão fraticida de José Serra na área de segurança pública. É imprensa ou não é? Não é jornalismo, mas, para mim, é atividade de imprensa. E das boas.
Por falar nisso, me parece, que a imprensa capixaba esqueceu da política fraticida do governo estadual em relação aos nossos cárceres, aliás, calabouços, pq até as masmorras do Termidor eram melhores que isso que temos aqui no Espírito Santo, segundo denúncias do Ministério da Justiça.É só ler aqui.
Como escreveu o Castro Alves, “Deus, onde estás que não responde”. Puts… pq eu li a Clarice Lispector hj? Vou voltar para o artigo da Intercom, pq o Lattes is my life. FM