Não, não se trata de uma referência explicativa ao livro de Pierre Levy. Na verdade, cheguei cedo hoje em São Paulo. Aí, comecei a ler, no aerporto mesmo, um texto do Erick Felinto (UERJ), intitulado Sem mapas para esses territórios: a cibercultura como campo de conhecimento. O paper está na coletânea Novos rumos da cultura da mídia, organizada pelo João Freire e pelo Micael Herschmann, ambos da ECO-UFRJ.
No texto, o Erick apresenta um texto de Jakub Macec, que busca definir os conceitos de cibercultura e, em seguida, opera um entendimento próprio sobre o tema. Eu gostei muito da dimensão metodológica que traz o texto do Maceb e do Erick. Na síntese, os conceitos de cibercultura são entendidos como:
— a cibercultura como projeto utópico.
— a cibercultura como interface cultura da sociedade da informação.
— a cibercultura como práticas culturais e estilos de vida
— a cibercultura como uma teoria da nova mídia.
Quem se interessar, busque o livro e leia o texto do Erick. Ou, na web, leia o texto do Macec, denominado Defining cyberculture.