Novo calendário acadêmico da Ufes

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Início das Aulas em:
Campus Goiabeiras, Maruípe e de Alegre: 20 de setembro de 2012
Campus São Mateus: 24 de setembro de 2012

2012/1 – Fim: 08 de novembro de 2012
2012/1 – Provas finais: de 08 a 16 de novembro de 2012

2012/2 – Início: 26 de novembro de 2012
2012/2 – Recesso final 2012 – Início recesso: 23 de dezembro de 2012
2012/2 – Recesso final 2012 – Final recesso: até 22 de janeiro de 2013
2012/2 – Fim: 26 de abril de 2013
2012/2 – Provas finais: de 29 de abril a 03 de maio de 2013

2013/1 – Início: 16 de maio de 2013

As redes sociais no twitter dos candidatos petista e tucano a Prefeitura de Vitória

Interessante a análise da Rede do Luiz Paulo Vellozo Lucas em comparação com a da Iriny Lopes no Twitter.
De 10 de agosto até hoje, @LpVellozo teve seu nome mencionado em 1811 Retweets, gerados por 118 perfis no Twitter, a partir de tweets publicados por 80 pessoas (número de bolinhas aí da figura).Em termos de tweets, recebeu 3221 tweets (37% de menções negativas).

Fiz o mesmo gráfico para a candidata do PT, Iriny Lopes. A rede dela produziu menos RTs: 1045. Contudo, eles foram gerados por 185 perfis no Twitter. A rede do LP sofre com a endogenia. A Iriny ganha na diversidade e na produção de associações (talvez porque tradicionalmente o PT tem uma militância na rede mais forte). Foram 3405 tweets mencionando a candidata (12% de menções negativas à sua imagem).

Algumas observações:
A rede do LP sofre, o que estou chamando, de forte “flodagen colaborativa” (vem da parte vermelha do gráfico do @LPVelozzo).E vai cedendo terreno a rede da Iriny, que se infiltra e faz um duplo movimento:

– Cria o efeito do “deixar pianinho”. Isso porque os perfis aliados à Rede Iriny que está dentro da rede tucana faz circular denúncias (verdadeiras), imagens e sátiras ao candidato LP. Sua equipe recua como se sentisse uma boxeada. E diminui a produção de relação social na rede. Estudos de rede mostram que aquele que floda acaba por ganhar interesse na rede. Por motivos puros: não se trata de trolagem – a produção gratuita de mensagens raivosas e ofensivas. Mas da permanente produção de verdade na rede do outro.

–  O ensimesmamento da rede tucana, o que provoca, de prima, uma baixa propagação da agenda temática de um candidato. O núcleo duro da rede tucana, como os fakes “amigos do Luiz Paulo” e “tucanosES”, acabam unindo-se aos perfis oficial para criar um ação narcísica de falar sobre si próprio (o candidato). E assim diminui o processo de produção de relação social na rede. De criação de empatia com usuários que ficam sempre ali de stalker observando o fluxo conversacional dos perfis.

Já na rede de tuiteiros que apoiam Iriny Lopes, a clusterização em torno do perfil da candidata do PT chama a atenção. É claro que nem sempre um RT é marcado por elogios. Ele pode vir antecedido de muita ironia e crítica. Mas é notório no gráfico o volume de relação social que a equipe da Iriny está gerando na rede.E isso vai criando um capital social. Que pode ser usado ou não pela candidata.

Destaca-se, em azul, a presença de uma rede “semi-tucana”, alimentada pelos RTS produzidos pelos fakes @es140, @trololori e @amigosdoLuizPaulo, que citam a Iriny Lopes. O esforço dessa rede é afirmar que a Iriny é uma candidata com pouca experiência administrativa e associada à gestão atual do PT na cidade (que é bem avaliada e, diga-se de passagem, é composta pelo grupo político do vice de LP, assim, é pouco compreensível essa estratégia). Curioso: a rede tucana na rede petista está sempre “dependente” da flodagem petista. É pouco inventivo. Verifiquei alguns tweets desses perfis tucanos na rede petista. E sempre é a mesma toada: denúncias contra a atual gestão na prefeitura e ataques ao compartilhamento das denúncias de improbidade de @LPVelozzo (feitos pelos petistas online).

Dá para notar o seguinte: todas as armas possíveis estão sendo produzidas pelas duas campanhas. Não há nenhum bom mocismo em ambos os lados. A situação é de confronto. E, se tudo indicar, o segundo turno vai ser ainda mais nervoso.

Mas não dá para fingir: a rede petista avança, do ponto de vista, da musculatura colaborativa. E os tucanos precisam se ligar. E reagir.

PS: segue os pdfs das redes tucana e petista. Baixando-os a visualização da imagem fica bem melhor. Você pode dar até zoom na imagem.

PS2: Os dados foram extraídos em Yourtwapperkeeper e visualizados no Gephi.

PS3: O tal vídeo de Edson Ribeiro (publicado pelo anônimo ciganolouco e pelo próprio candidato no Youtube), cheirando a bíblia para “não cheirar coicaína” faz um estrago na internet. São mais de 65 mil views. Na cidade, nem todo mundo viu horário eleitoral. Mas quase todo mundo o tal vídeo. Pode ter certeza, o impacto no voto vai acontecer.

 

Aproximando-se da fanpage da candidata do PT à prefeitura de Vitória

IrinyFanPage

 

A fanpage da candidata do PT a Prefeitura de Vitória, Iriny Lopes, também é marcada por interação baseada mais em likes do que comentários. De 5 mil fãs, apenas 306 participam da campanha (isso desde 23 de agosto, quando extrai os dados). Mas 1300 pessoas estão falando da Iriny, número 4 vezes maior do que na fanpage de Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB). Como sabemos, toda fanpage serve para catalizar um trabalho cooperativo, em que o fã pode publicar material de interesse do “ídolo” dentro da fanpage. Quanto mais posts de fãs, mais atuante fica a fanpage. E essa atuação, em geral, encoraja mais pessoas a publicar/comentar material novo na fanpage. A fanpage de Iriny possui 92% de curtidores. E 8% de comentaristas.  O que demonstra que a página ainda é bastante top-down.

Em relação ao seu adversário Luiz Paulo Vellozo Lucas, Iriny possui uma rede mais heterogênea e clusterizada, embora, no Facebook, as redes locais se comportem de modo mais fechado mesmo, formando quase sempre um grande grupão. Por motivo simples: as pessoas que conformam a rede da Iriny são amigas no FB. Assim os perfis estão bastante unidos. De qualquer modo, a rede Iriny está mais agitada. A turma da campanha está mais ativa online.

Mas vale a crítica: a atividade dos militantes do PT ainda se reduz a curtição de posts na fanpage; esta continua sendo posicionada como um “blog dentro do Facebook”, no lugar de um espaço de articulação da militância.

Segue o arquivo pdf para que você veja a imagem no detalhe. No gráfico, trabalhei os filtros de modularidade (comunidades) e de Autoridades da rede. Usei o NodeXL para extrair os dados. E o Gephi para visualizar.

PS: falta a campanha a netiqueta que está sendo utilizada este ano pelas assessorias: indicar os conteúdos produzidos pela #assessoria e aqueles escritos pelo candidato nas redes sociais. Aliás, netiqueta que vale para todos.

PS2: olhe com mais zelo para a imagem e responda com quem ela se parece.

Aproximando-se da fanpage do candidato tucano a Prefeitura de Vitória

LPFanPage

São mais de 4 mil fãs na fanpage do candidato a prefeito de Vitória Luiz Paulo Vellozo Lucas. Apenas 272 destes “fãs” atuam na rede. A maioria (93%) só aperta o botão curtir. E mais nada. 1,58% realizaram comentários que ganham o status de atualização na fanpage (sabemos que as páginas são, em período de eleição, super moderada. Assim as marcações são muito fechadas, até para coibir a trolagem). São quatro grupos que protagonizam as curtições (vejam aí pelas diferenças de cores, a partir do cálculo de modularidade da rede, que encontram as possíveis comunidades em torno da fanpage). Nem imagino quem sejam os grupos. Mas uma análise mais aprofundada dá para sacar quem sejam :) Há uma forte presença animando os likes dos seguintes “amigos de LP”: Valiatti João, Thais Figueiredo S. Neves, Vila da Silva, Izabela Monjardim e Consuelo Pagani. Mas a fanpage tem só mesmo faz a função de uma platéia que bate palmas para o candidato. Ou seja, aperta o botão like. Nada diferente de outras fanpages de políticos.

Segue o gráfico em formato pdf para aqueles que querem dar um zoom na imagem.